Eduardo Souto de Moura, um Pritzker Português
13 de Março, 2020Ao falar-se de arquitetura tem de se falar obviamente num dos maiores prémios que existem para destacar os melhores nesta área e claramente é obrigatório falar-se nos vencedores.
Como em muitas áreas, também aqui à portugueses: Siza Vieira vencedor em 1992 e Souto de Mora em 2011. Vamos destacar aqui o Prémio Pritzker de 2011, o Arquiteto Eduardo Souto de Moura.
Souto de Moura, atualmente com 68 anos, começou a trabalhar com Álvaro Siza. Abriu o seu próprio escritório em 1980, iniciando uma excelente carreira que hoje possui mais de 60 projetos, a maioria deles em Portugal e também em Espanha, Alemanha, Itália, Reino Unido e Suíça.
“Nas últimas três décadas, Eduardo Souto de Moura produziu obras contemporâneas, mas que ao mesmo tempo ecoam as tradições arquitectónicas. Os seus edifícios possuem a capacidade única de transmitir personagens aparentemente incompatíveis – poder e modéstia, coragem e subtileza, forte carácter público e intimidade – ao mesmo tempo. ”
– Lord Palumbo, presidente do júri.
Entre suas obras mais destacadas, encontra-se o Estádio Municipal de Braga (2004), uma estrutura de betão imponente que aproveita a topografia do local para delimitar o edifício, em conformidade com o que Souto de Moura chama de boa arquitetura: a coexistência da natureza com o que foi feito pelo homem.
Outra das obras destacadas pelo júri foi a Torre de Burgos, concluída em 2007 no Porto, a sua cidade natal: dois edifícios, um vertical e outro horizontal em escalas diferentes, capazes de dialogar entre si e com a paisagem urbana. Para Souto de Moura, foi um grande desafio: “Uma torre de escritórios de 20 andares é um projeto incomum para mim. Comecei a minha carreira a construir residências unifamiliares ”.
Na decisão do vencedor, o júri destacou a Casa Nº2 no Bom Jesus, em Braga pela sua “riqueza peculiar através das delicadas faixas de betão das suas paredes exteriores”. Sobre isso, Souto de Moura disse que “como o local está numa encosta íngreme com vista para Braga, decidimos não fazer um grande volume colocado no topo. Em vez disso, fizemos uma construção em 5 níveis com muros, com uma função diferente para cada nível – árvores de fruto no nível mais baixo, depois uma piscina, as principais partes da casa no próximo, os quartos no quarto nível, e então no topo plantamos um jardim “.
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